quarta-feira, 21 de julho de 2010

Domínio Público - Literatura Infantil


Chuva e sol

Junta ao pendor do abismo e suster-se sozinha;
quase a tombar no mal, lutar vencendo o mal,
é difícil, é belo! Eu vi exemplo igual
na ingênua candidez de linda criancinha.
Disse a mamãe, um dia, à loura Georgeana:
— Se até anoitecer, eu não te ouvir chorar,
nem dar gritos, prometo, amor, ir-te comprar
uma nenê gentil, d'olhos de porcelana.
Apenas isto ouviu, a bela pequenita
dança e salta a cantar, com tal sofreguidão,
que entontecendo, cai, ao comprido, no chão.
Esqueceu-lhe a promessa. Ei-la que chora e grita.
— Prantos? adeus boneca. Ouvindo esta ameaça,
ergue-se Georgeana e diz muito ligeira,
mudando o choro em riso, e com imensa graça.
— Chorei... por brincadeira...

Adelina Lopes Vieira

Domínio Público - Literatura Infantil


O ramo verde

Frederico era estouvado,
não aceitava conselhos;
ria e zombava, coitado!
das sábias lições dos velhos.
Sofia, meiga criança,
era o contraste perfeito
do irmão, uma pomba mansa
sem o mais leve defeito.
Dera o papai aos pequenos
dois canteiros bem plantados,
em tudo iguais; mas em menos
de um mês estavam mudados.
O de Sofia, que encantos!
Tinha fartura de rosas,
cravos, baunilha, agapantos,
e violetas perfumosas.
No outro havia mamona,
urzes, trifólios, urtigas
e uns restos de manjerona
já roída das formigas.
Foram à tarde a passeio
no jardim os dois; Sofia
colhia rosas; em meio
disse ao irmão: — que alegria!
Vou dar à mamãe um ramo
das minhas amadas flores!
a sua alcova embalsamo
e alcanço beijos e amores!
— Dás-me esta rosa encarnada,
Sofia, p'ra o seu cabelo?
— Dou, mas não levas mais nada;
corrige o teu desmazelo.
Trabalha, meu preguiçoso!
Ouro é o tempo que se perde
não deves ser ocioso,
nem pôr pé em ramo verde.
Só assim terás emenda!
— Tens graça, linda agoireira;
vais ver, minha doce prenda,
se a sentença é verdadeira.
Disse, e subiu apressado
a verde acácia frondosa,
e lá, de um ramo delgado,
gritou à irmã receosa:
— Não vês o ramo... sensata?
o pisá-lo não me aterra...
Mal acabara a bravata,
partiu-se o ramo, ei-lo em terra.
Na queda quebrou um braço,
Sofia teve um fanico...
Mas deixou de ser madraço
o pequeno Frederico

Adelina Lopes Vieira

Domínio Público - Literatura Infantil


Dom Quixote

Paulo tinha seis anos incompletos;
tinha só quatro o louro e gentil Mário.
Foram à biblioteca, sorrateiros,
e ficaram instantes, mudos, quietos,
a espreitar se alguém vinha; então, ligeiros
como o vento, correram p'ra o armário,
que encerrava os volumes cobiçados:
eram dois grandes livros encarnados,
cheios de formosíssimas gravuras,
mas pesados, meu Deus!
0s pequeninos
porfiavam, cansados, vermelhitos,
por tirá-los da estante. Que torturas!
'Stavam tão apertados, os malditos!
Enfim, venceram não sem ter lutado...
Paulo entalou um dedo, o irmãozinho,
ao desprender os livros, coitadinho!
cambaleou, e foi cair... sentado.
Não choraram: beijaram-se contentes
e Paulo disse a Mário: Que bellote!
vamos ver à vontade o D. Quixote,
sem os ralhos ouvir, impertinentes,
da avó, que adormeceu. Oh! que ventura!
Mário, tu não te mexas, fica atento:
eu vou mostrar-te estampas bem pintadas
com uma condição: cada figura
há de trazer ao nosso pensamento
uma dessas partidas engraçadas,
que eu sei fazer. Serve-te assim?
— 'Stá dito.
Oh! que homenzinho magro! Que esquisito!
Quem é?
— É D. Quixote.
— o barrigudo
é dona Sancha, que a mamãe me disse.
— Dona Sancha é mulher. Oh! que tolice!
O nome que ele tem, bobo, é Pançudo.
— Que está fazendo o padre na cadeira,
a entregar tanto livro à rapariga?
— São livros maus, que vão para a fogueira.
— Quais são os livros maus?
— Não sei, mas penso
que devem ser os que não têm dourados
nem pinturas. Por mais que o papai diga
que o livro é sempre bom, não me convenço.
— Ouves? Chamam por ti, fomos pilhados!
— Meu Deus, como há de ser? Mário, depressa,
vamos arrumar isto; assim.
— Não cessa
De chamar-nos a avó!
— Pronto.
— Inda faltam
três livros.
— Já não cabem.
— Que canseira!
— Têm figuras?
— Não têm.
— Capas bonitas?
— Também não têm.
— Então são maus e saltam
pela janela: atira-os à fogueira.
Eram Sêneca, Eurico e Os jesuítas.
Escaparam do fogo os condenados,
ficando um tanto ou quanto amarrotados.
Salvou-os o papai, mas impiedoso,
fechou a biblioteca, e rigoroso
condenou os dois réus, feroz juiz!
A soletrar... os Contos Infantis.

Adelina Lopes Vieira

terça-feira, 20 de julho de 2010

Auto Avaliação


Eu gostei muito de participar do curso TICs e pretendo participar de outros cursos no NTE. Aprendi muito e pretendo aprender mais,me aperfeiçoar e avançar no campo tecnológico. O texto Fusionismo relata que a tecnologia desemprega muitas pessoas . Eu concordo, mas por outro lado traz o desenvolvimento na medicina, na saúde, etc. O progresso tem o lado positivo e o lado negativo.
O texto, a verdade, pelo que eu entendi,relata que nós não somos donos da verdade cada um tem a sua verdade,pois cada um pensa e entende as coisas de acordo com o seu modo de ser e pensar... “Sempre existe a outra metade da verdade”. Quem somos nós, senhores da verdade? Não devemos julgar, nem criticar os outros, pois seremos julgados também.
No texto, Caminhante,eu achei interessante e acho que caminhando juntos é mais fácil atingir os objetivos,pois enfrentamos muitos desafios e a caminhada pode ser mais leve se você estiver acompanhado com amigos, sem preconceitos e sem medo de enfrentar a vida.

Projeto Pedagógico: pano de fundo para escolha de um software educacional


O desenvolvimento de Software educacional ganhou um grande impulso nos últimos anos. Há alguns anos ,a escolha dos educadores restringia-se a duas opções:
 Programa de Instrução Programada;
 Linguagem de Programação Logo.
A integração do computador ao ambiente escolar é uma questão complexa implica compreender o papel que o computador pode assumir no processo de ensino e aprendizagem. Este papel não é homogêneo, depende em grande parte das intenções do educador e das características do programa computacional que se pretende utilizar.
A análise de algumas experiências usando a Linguagem Logo mostra a importância do Projeto Pedagógico para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula e, principalmente para a compreensão da sua função no processo educacional (Freire, 1998). A falta de um contexto significativo de uso limita as potencialidades do Logo esgotando-as. Em algumas situações,esta foi a causa do abandono dessa linguagem de programação. As experiências com Logo, respaldadas por um Projeto Pedagógico bem delineado, permitiram a integração de outros aplicativos e programas computacionais ao trabalho de informática na educação e,ainda hoje, servem como referência.
A sobrevivência de muitos softwares educacionais dependerá da existência de um projeto pedagógico.
Um projeto origina de uma situação circunstancial que precisa de soluções e que tem algumas restrições que devem ser consideradas. O Projeto Pedagógico é uma organização aberta. Organização,porque procura articular as informações já conhecidas; e aberta, porque precisa integrar outros aspectos que somente surgiram durante a execução daquilo que foi projetado.O projeto é passível de modificações a qualquer momento, é dinâmico. A elaboração,execução e reformulação do projeto pedagógico é o que garante escolhas apropriadas no contexto da informática na educação.
O Projeto Pedagógico norteia a escolha e o modo de aplicação de um software considerando, por um lado a natureza do conteúdo a ser desenvolvido e, por outro,os recursos disponíveis dos software. Esses podem ser combinados com outros materiais didáticos e dinâmicas de trabalho, contribuindo, assim, para o delineamento de situações de aprendizagem.
Segundo Hernández : “ As escolas são instituições complexas,inscritas em círculos de pressões internas e,principalmente, externas,nas quais com frequência as inovações potenciais ficam presas na teia de aranha das modas”. Se quisermos que a Informática na Educação ultrapasse os limites do modismo, é preciso investir na transformação da escola para que ela possa abraçar novas iniciativas,contribuindo,assim para que tais propostas atinjam, d forma significativa, a ponta do processo educativo: os alunos. A novidade precisa ser trazida para dentro da escola e compreendida por toda a comunidade escolar. Nos limites da sala de aula,essa compreensão demanda níveis distintos de reflexão que estabelecem um continuum: a reflexão do educador a respeito do que ele faz na (e sobre) sua ação pedagógica e a reflexão que o aluno deve fazer sobre o que aprende provocada pelo educador.

Plano de Aula


Autores: Mírian, Dinizia e Adriana
Nível de Ensino: Ensino Fundamental – Séries Finais
Tema: Ciências Naturais.

Dados da Aula
1. Título- Aquecimento Global
2. Objetivo: Levar os alunos a expressarem opiniões e revelarem os conhecimentos que possuem sobre o tema. Espera-se que os alunos cheguem a conclusão de que as queimadas,veículos automotores aviões, emissões industriais de gases poluentes, podem mudar o clima e superaquecer a Terra e trazer problemas para a saúde humana.
3. Duração das atividades: 2 aulas de 50 minutos.
4. Conhecimentos prévios trabalhados: Os alunos devem ter conhecimento sobre a composição do ar e do nosso clima.
5. Palavra-chave: Efeito Estufa, Camada de Ozônio, Protocolo de Kioto.

Estratégia e Recurso
Introduzindo a Aula
Na sala de aula, pergunte a turma se eles perceberam as mudanças climáticas, o verão que está muito mais quente do que nos anos anteriores e que o inverno não está tão frio como deveria. Com a temperatura muito alta, haverá o derretimento das geleiras polares e com isso o nível do mar aumentará várias dezenas de metro.
Peça para os alunos relatarem assuntos relacionados com as mudanças climáticas como: furacões, tsunames e doenças relacionadas ao raio ultravioleta como o câncer de pele.
Após ouvi-las, faça então um desafio: Solicite que eles pesquisem o seguinte assunto:”O que acontecerá na Terra superaquecida?” e o “Protocolo de Kioto”.

Desenvolvendo a Aula
Em seguida, comunique que a aula será no laboratório de informática e que será desenvolvido em dupla.
A pesquisa será orientada na Web, através da Webquest, que obedecerá a seguinte estrutura: Introdução/ Tarefa/Processo/ Recurso/ Avaliação/ Conclusão.
Após a pesquisa, peça para a turma fazer um círculo e discutir sobre a pesquisa “Aquecimento Global”.
Durante a discussão o professor deve expor as seguintes propostas:
 Efeito Estufa,
 Camada de Ozônio,
 Consequência do Aquecimento Global para o Meio Ambiente e os Seres Vivos.

Recursos Educacionais
 wikipédia, A enciclopédia Livre.
 google.
 uol educação

Avaliação
 Discussão sobre o assunto na turma.
 Fazer um breve comentário por escrito sobre os países que assinaram o acordo,” Protocolo de Kioto”, quais os benefícios que trará para o mundo. E sobre o país que não aderiu ao acordo.

Projeto Amora


Origem do Nome

O projeto recebe o nome de Amora numa relação simbólica entre as características deste "fruto", a transitividade inspirada pela palavra amora e o resultado que se pretende no processo pedagógico.
A amora é uma infrutescência formada por múltiplos frutos suculentos, derivados de uma reunião de flores diferentes que se desenvolveram próximas. Estes frutos são reunidos por um tecido também suculento, o que os transforma em uma estrutura única muito saborosa e, por isso mesmo, muito apreciada.
O projeto, por sua vez, pretende construir conhecimento a partir da inter-relação entre as múltiplas facetas das diferentes áreas do conhecimento, o que propicia a quem o constrói, uma visão ampla e interacional da realidade, também muito apreciada por integrar criativamente, afeto e cognição.

Objetivos
* Geral:
Constituir um campo de investigação pedagógica para a produção de conhecimentos e metodologias, por um processo de reestruturação curricular que incorpore as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).

* Específicos:
- construir uma proposta curricular que considere as características sócio-culturais, interesses, necessidades e ritmos dos aprendizes;
- oportunizar situações que propiciem projetos partilhados e aprendizagem cooperativa;
- redefinir os papéis do professor nos processos de ensinar e aprender;
- criar novas formas de avaliação condizentes com as idéias epistemológicas de construção do conhecimento que norteiam o projeto;
- estimular e oportunizar a formação de outros grupos interdisciplinares de estudo e investigação, na escola e em comunidades parceiras do projeto;
- trocar, analisar e avaliar experiências bem como componentes teóricos envolvidos no Projeto, com outros grupos;
- produzir repositórios na Internet, para divulgação e compartilhamento das ações com diferentes grupos e instituições interessados na troca de experiências e no desenvolvimento conjunto de projetos.
Participantes do Projeto

* O grupo de alunos
Fazem parte do Projeto Amora 70 alunos do Colégio de Aplicação, distribuídos em 2 turmas equivalentes às 5ª e 6ª séries (ou 6o e 7o anos) do Ensino Fundamental. Suas idades variam entre 10 e 12 anos.
* O Grupo de Pesquisa
A equipe, no período indicado, envolve um grupo de professores do CAp e eventuais estagiários e visitantes, com formação nos seguintes campos do conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Artes Visuais, Música, Teatro, História, Geografia, Educação Física, Inglês, Espanhol e Psicologia.
Sob esta perspectiva, há diferentes posicionamentos, pois cada elemento do grupo percebe o trabalho de acordo com sua ótica pessoal, alicerçada em suas experiências pedagógicas, suas vivências e bagagem teórica. Opiniões divergentes são importantes, pois enriquecem as discussões e proporcionam avanço nas questões teórico-práticas, quando se fortalecem idéias através da argumentação e busca de soluções. Dentro desta perspectiva o projeto buscará parcerias com outros institutos e universidade, professores oriundos de escolas de Ensino Fundamental e Médio e participantes do Programa de Educação Continuada oferecido pela Escola.
No âmbito do Colégio de Aplicação da UFRGS o Projeto Amora é um projeto institucional com atividades desenvolvidas em coordenação com as Comissões permanentes da Unidade (Ensino, Pesquisa e Extensão). No âmbito da pesquisa, a Coordenação do Projeto Amora está vinculada ao Laboratório de Estudos em Educação a Distância (Le@d.CAp) – grupo de pesquisa do CAp/UFRGS credenciado no CNPq. Além disso, o Projeto Amora mantém parceria com o Instituto Ayrton Senna, através do Programa Sua Escola a 2000 Por Hora; com o Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC) da UFRGS, coordenado pela Profª Léa Fagundes e com o Instituto de Matemática da UFRGS, através do Prof. Marcus Basso.

Metas

Já em seu 13o ano de funcionamento, o grupo de pesquisadores do Projeto Amora sofre modificações anuais em virtude da alocação de professores das diferentes áreas de conhecimento para atuação na etapa de escolaridade correspondente à 5a e 6a séries (6o e 7o anos) do Ensino Fundamental. As decisões institucionais, todavia, têm sido tomadas no sentido de manter no grupo pesquisadores com mais experiência e com mais tempo de atuação nas atividades desenvolvidas pelo Projeto. Além disso, uma vez em andamento, a proposta possui rotinas e procedimentos já consolidados quanto à sua estrutura. Assim, tomou-se a decisão de que, em períodos anuais, serão articuladas propostas de investigação que façam frente às necessidades constatadas nos planejamentos e avaliações feitos pela equipe de pesquisadores. Para o período 2009/2010, sem prejuízo de outras metas que possam vir a ser traçadas por deliberação do grupo, são apontadas as seguintes metas:
· produzir um modelo de intervenção online para os projetos de investigação no âmbito da segunda fase do Projeto UCA (Um Computador por Aluno) do Governo Federal a partir do qual o CAp/UFRGS receberá 500 laptops educacionais;
· construir um modelo de avaliação no âmbito do Projeto Amora que integre a produção de mapas conceituais aos outros tipos de registros já utilizados (textos escritos, páginas da internet, produções musicais e em artes visuais, produções corporais etc) que possa ser consolidado na composição dos pareceres descritivos que são entregues às famílias trimestralmente;
· traçar intervenções e avaliar sua eficácia quanto à qualificação das produções escritas em língua materna dos alunos dessa faixa etária a partir da elaboração de critérios obtidos dos instrumentos de avaliação do Governo Federal (Prova Brasil);
· investigar quais os conceitos de poema e de poesia entre alunos de 9 a 13 anos com a finalidade de desenvolver estratégias de leitura e escritura de poemas em sala de aula;

Faz parte do planejamento do grupo de pesquisadores a produção de ao menos um artigo científico para cada uma das metas traçadas. Em termos de divulgação, os resultados de tais investigações serão disponibilizados ao público em geral no site do Projeto Amora: http://amora.cap.ufrgs.br.

O mito da telinha ou o paradoxo do fascínio da educação mediada pelo computador


Em 1994,o ensino tradicional apelava para a teoria das inteligências múltiplas,favorecendo apenas as pessoas que tivessem predomínio das habilidades, em especial: a lógico,a matemática e a linguística .
Uma das conclusões que chegou é que os meios de comunicação,em especial a TV e o Vídeo, seriam mecanismo importantes para dar mais vida à educação pois: operam imediatamente com o sensível,o concreto, principalmente a imagem em movimento. Combinam a dimensão especial com a cinestésica, onde o ritmo torna-se cada vez mais fascinante. Ao mesmo tempo utilizam a linguagem conceitual,falada e escrita,mais formalizada e racional. Imagem, palavra e música se interagem dentro de um contexto comunicacional afetivo, de forte impacto emocional, que facilita e predispõe a conhecer mais favoravelmente.
O CD , DVD e em especial o Computador, usado como ferramentas educacionais por suas múltiplas possibilidades, vem quebrar algumas limitações que existiam.
O uso do computador cria a interatividade e a possibilidade de interação,via uma “central” de comunicações,rádio, TV, telefone, fax, copiadora ao nosso alcance,em um único objeto capaz de transmitir textos, sons , imagens e propiciar comunicação simultânea (sincrônica) com pessoas em diferentes localidades ou de permitir a permanência de mensagens assíncronas, ou seja, em tempos diferentes de emissão e recepção.
Através de satélites, o uso do computador permite chegar, o saber, a locais de difícil acesso, a inclusão de grupos antes excluídos do processo educativo.
Por outro lado,podemos nos questionar se numa época marcada por tão alarmante exclusão social,faz sentido pensarmos em “exclusão digital”, se a educação a distância pode resolver o problema de exclusão educacional. Se a perspectiva por trás das propostas de “inclusão” não tem em vista apenas a crescente tendência de inserção no processo produtivo. Podemos nos questionar sobre qual “o objetivo” da educação possível de ser proporcionada pela utilização E a D: preparar o produtor/consumidor para o sistema ou promover o desenvolvimento integral da pessoa humana? E, ainda, se tornar o ensino à distância,especialmente via Web, a saída para resolver o problema da exclusão educacional não poderia paradoxalmente, acarretar uma ampliação no “fosso” dos excluídos?
Não se pode atribuir aos computadores a responsabilidade por determinar autonomia ou a passividade dos alunos, muito menos eles podem se constituir, por si só, em agentes motivadores da aprendizagem. É dependendo do trabalho do professor, com ou sem computador,que os alunos serão autônomos ou do contrário,totalmente passivos e que os alunos demonstraram interesse ou desinteresse pelas aulas. A simples convivência com os computadores nem sempre resulta em melhores desempenhos dos usuários. Isto significa que o trabalho com o computador na escola deve ser bem planejado e desenvolvido, de modo que só torne oportunas experiências válidas e gratificante dos alunos. Para tanto precisamos de professores capacitados,conscientes do potencial e dos limites do uso do computador, de pessoal preparado para resolver problemas técnicos, treinados para realizá-lo bem de acesso irrestrito às máquinas e a internet, de alunos que dominem as ferramentas oferecidas pelo sistema.

Comentário sobre a entrevista de Lucas Ciavatta


Segundo Lucas Ciavatta, todos nós enfrentamos obstáculos para conseguir alcançar os objetivos.
Ele criou um bloco profissional musical,com muita seriedade e determinação enfrentou obstáculos,mas com muita alto confiança,está tentando vencer estes obstáculos.
Isto também acontece com os estudantes,quando ele se dá conta do que quer ele vence desafios até alcançar seus objetivos.
É necessário uma preparação,antes de se criar alguma música,algum filme...Tudo está ligado a um conhecimento prévio,como: Vou compor uma música,conforme ouvi a música de Roberto Carlos,...Vou produzir um filme,conforme um filme que assiste...,partindo desta ideologia vou criar e executar o que eu pretendo, mas não esquecendo de aplicar disciplina e a minha própria criatividade. O que eu aprendi na escola,também precisou de alguém para pesquisar antes até chegar aos tempos atuais inserindo novas pesquisas,novas metodologias,novas tecnologias.
Todos os conhecimentos que adquirimos devemos compartilhar com outras pessoas,para que as informações sejam levadas adiante.
Aprendemos com o professor,com os colegas . Todos colaboram para o desenvolvimento da aprendizagem.
A escola tradicional deu lugar a escola contemporânea com novas tecnologias,pois não se pode fingir que nada mudou. Devemos buscar coisas novas e adaptá-las nas aulas,no cotidiano. Usar mídias na educação e se reciclar é fundamental na educação de hoje.
Para alcançar o objetivo das mídias da educação é preciso um alicerce,levantando tijolinho por tijolinho. Uma ideia foi lançada,uma imagem. Apesar de não termos ferramentas didáticas e rede para compartilhar e realizar a ideia,criamos meios para compôr os objetivos a partir de algumas experiências anteriores,com o firme propósito de experimentar vários caminhos até achar um que fosse necessário.
Nós professores,estamos sempre dispostos a vencer desafios e procuramos usar todas as ferramentas necessárias para vence-los. Essa compreensão é que nos move cada vez mais em direção a nossa profissão, que quando bem feita,é única.

Comentário sobre "As múltiplas formas de aprender" segundo José Manuel Moran


"A Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá conta da complexidade do aprender ”

A afirmação é do professor José Manuel Moran. Ele fala sobre o uso da Internet na educação, fundamentando seu pensamento na “interação humana” de forma colaborativa, entre alunos e professores.
José Manuel Moran é um dos maiores especialistas brasileiros no uso da Internet em sala de aula. Para o educador que acessa a rede pela primeira vez, ele adverte que nem sempre a maré está para peixe. "A Internet nos ajuda, mas ela sozinha não dá conta da complexidade do aprender hoje, da troca, do estudo em grupo, da leitura, do estudo em campo com experiências reais". A tecnologia é tão-somente um "grande apoio", uma âncora, indispensável à embarcação, mas não é ela que a faz flutuar ou evita o naufrágio. "A Internet traz saídas e levanta problemas, como por exemplo, saber de que maneira gerenciar essa grande quantidade de informação com qualidade".
A questão fundamental prevalece sendo "interação humana", de forma colaborativa, entre alunos e professores. Continua a caber ao professor dois papéis: "ajudar na aprendizagem de conteúdos e ser um elo para uma compreensão maior da vida". Se o horizonte é o mesmo, os ventos mudaram de direção. É preciso ajustar as velas e olhar mais uma vez a bússola. E José Manuel Moran foi traçar rotas em mares nunca antes navegados. A novidade é que "hoje temos a possibilidade dos alunos participarem de ambientes virtuais de aprendizagem". O grande desafio é "motivá-los a continuar aprendendo quando não estão em sala de aula".
Os educadores que não quiserem se lançar ao mar, muito apegados à terra firme, poderão ficar a ver navios. Mas não há mais porto seguro: o oceano de informações que a Internet disponibiliza aos alunos obrigará os professores a se atualizar constantemente e a se preparar para lidar com as múltiplas interpretações da realidade.

Fichamento do livro " O Fazedor de Coisas "


O FAZEDOR DE COISAS

O artista apresenta uma síntese de sua obra: anotações, desenhos, pinturas, objetos, instalações, um universo de escolhas e “ajuntamento” de coisas encontradas (madeiras, latas, ferros velhos). Para a construção das obras, faz conexões entre formas, matérias e materiais. A experiência de realizar trabalhos no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, toca-o de modo particular.
“Uma miséria absoluta, com um fazer absoluto... Um silêncio absoluto, uma volta à matéria”, diz o artista. Do ateliê podem ser vistas partes da periferia de Belo Horizonte, ficando visíveis as ligações com o espaço externo e os elementos trazidos de fora que, juntos, tornam-se “um quintal ... uma coisa importante, a ser internalizada”, como afirma Marcos Coelho Benjamim.
O Fazedor de Coisas, é um documentário de um arqueólogo que escolhe, escava, ajunta, associa coisas coletadas, madeiras usadas, velhas ferrugens, rastros, passos e marcas, coletadas, transformam-se em silêncio, tempo vivo...
A gaveta, mostrada no documentário possui duas gavetas, a inferior, ao ser aberta, permite encontrar o espaço normal de uma gaveta, a outra é invertida, abre-se no fundo. A superior não pode guardar nada, transforma-se de objeto guardador de coisas, em objeto repelidor de coisas.
A arte para o Fazedor de Coisas mostra pensamento de um povo em determinada época, faz um registro histórico e torna-se um perfil histórico.
Os cartuns-objetos são poemas visuais, os desenhos contendo humores esfuziantes e cáustico, os trabalhos de Benjamim podem figurar como um “realismo mágico”, coisas apropriadas atreladas à certa magia que, abandonadas, tornam-se obras de arte.
O artista busca o tempo todo a transformação dos objetos que ele usa, procura muitas vezes na estranheza do que foi descartado, o belo, ou seja, constrói uma bela obra em cima do que para muitos não seve para mais nada.
A sua obra também tem outro lado, o que faz uma reciclagem de diversos tipos de materiais onde ele tira o que polui visualmente a natureza e a transforma em arte, um objeto que antes era entulho, depois do seu trabalho vira um objeto de arte.
Apesar de fazer seu trabalho voltado para o aproveitamento de materiais, parece que o artista não tem isso como uma filosofia, ele apenas vê arte onde uma pessoa comum vê entulho, diante de um objeto descartado, um exemplo disso é a frase...
“...gosto mais do estranho do que do belo,”, se referindo à periferia onde mora em Belo Horizonte, onde encontra todo aparato de coisas que necessita para seu trabalho.
Sua principal preocupação não está voltada para a poluição do meio ambiente, que vem sendo prejudicado com o descarte de materiais que agridem o solo, demorando décadas e até centenas de anos para se decompor, ele apenas vê peças de arte, onde uma pessoa comum vê sucata.
Por outro lado, mesmo sem ter plena consciência disso, além de usar sua criatividade reciclando materiais, ele está prestando um ótimo serviço ao meio ambiente e dando a outros artistas um grande exemplo de transformação da arte.

BIBLIOGRAFIA:
BENJAMIM, Marcos Coelho; O Fazedor de Coisas, São Paulo/Rede Sesc Senac de Televisão -DVDTeca - TV Escola - 2002

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Aprendiz...


Como eu sou como professor e aprendiz?

Eu sou uma professora que estou num permanente processo de aprender a aprender.
Procuro ouvir os alunos e levar conhecimentos, através dos seus conceitos prévios. Ensinar e aprender são desafios que enfrentamos na nossa jornada pedagógica.
Promover o desenvolvimento intelectual do aluno , depende da motivação que o professor irá proporcionar em sala de aula e no laboratório de informática.
A tecnologia nos força a fazer coisas novas, a ser um professor pesquisador, onde através da pesquisa e da prática, o papel do professor passará a ser orientador/ mediador.
Ensinar a partir do que aprendemos. Este recurso novo da educação é um estímulo para os alunos.
Eu sou uma aprendiz, quando absorvo e reproduzo todas as informações que recebo e que irão produzir conhecimentos próprios, pesquisa, mudança de comportamento,...
Professores maduros intelectualmente e emocionalmente, curiosas, entusiasmadas,ousadas, abertas e que saibam motivar e dialogar e alunos curiosos e motivados, facilitam o processo de aprendizagem e estimulam as melhores qualidades do professor, tornando-se parceiros na caminhada pedagógica professor/educador.
O interesse e a curiosidade dos alunos pela tecnologia, favorecem o sucesso das atividades informatizadas. O professor portanto, organizando atividades interessantes, permite a exploração e a sistematização de conhecimentos compatíveis ao nível de desenvolvimento intelectual.
O papel do professor é de facilitador e gestor de processos de aprendizagem, não se restringindo a mera instrução. Professor e aluno partilham conhecimentos, através de discussões e informações obtidas.
Pretendo crescer, desenvolver e me tornar um professor informatizado, procurando ser criativa, articuladora e principalmente parceira de meus alunos no processo ensino/aprendizagem.

O Ensino a Distância


O ensino a distância é uma experiência nova para mim e junto com as TIC, terei base na articulação entre a prática pedagógica com o uso de tecnologias, junto com a realidade da escola.
O curso a distância é uma alternativa para o professor que tem várias atribuições e não tem tempo de se reciclar em cursos presenciais. Ele exime a presença física constante do cursista, flexibilidade para estudar, entre outros benefícios. A proposta do curso é muito interessante, pois com as instalações de ambientes pedagógicos, disponibilidades de conteúdos e recursos educacionais multimídias e digitais e outros, a formação continuada dos professores e outros agentes pedagógicos das Tecnologias de Informação Comunicação (TIC), são muito necessários, nas escolas.
Os objetivos gerais e específicos do ProInfo Integrado, o curso Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC(100), visa a oferecer subsídios teórico-metodológico-práticos para que os professores e gestores possam compreender o potencial pedagógico, planejar estratégias de ensino aprendizagem e utiliza ar as TIC na prática pedagógica.
Eu espero ao término do curso atingir o perfil esperado e ser capaz de perceber o papel das tecnologias de informação e comunicação nos setores da cultura contemporânea e de situar sua importância para a educação, conhecer diferentes mídias para trabalhar tecnologia digital, identificar novas linguagens trazidas por essas mídias e compreender o respectivo potencial para o ensino e a aprendizagem, situando-se no contexto escolar. Ser capaz de planejar situações de ensino focadas na aprendizagem dos alunos, usando diferentes tecnologias que os levem à construção de conhecimento, à criatividade, ao trabalho colaborativo e resultem efetivamente no desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades em cada série do curso e perceber -se como sujeito ético e comprometido com a qualidade da escola dos cidadãos brasileiros.

Comentários da Revista TV Escola



O que a tecnologia faz com a escola? O que a escola faz com a tecnologia?
Alberto Tornaghi.

Como diz a revista, “A tecnologia nada faz, quem faz algo na escola são os educadores, os alunos, os gestores, enfim, agente que lá está. A tecnologia é uma ferramenta...”
É necessário uma harmonia entre os envolvidos: aluno X professor X tecnologia para que se alcance os objetivos pedagógicos e que a pesquisa não se restrinja só em copiar e colar conteúdos, sem nem sequer seja lido.
O planejamento da aula, antes de levar o aluno ao laboratório de informática é muito importante para que a pesquisa tenha sentido. O autor Alberto Tornaghi, sugeriu atividades como: 'colagem de trechos de outros textos, mas que inclua mais de uma fonte (3 ou4). Ao copiar, os alunos devem citar as fontes. Reunir fragmentos de muitas fontes, produzindo um texto q ue tenha sentido, pois precisarão fazer leitura crítica do original, se puder, fazer breve comentário... o trabalho poderá ser publicado na própria internet, em algum blog...” Achei muito interessante essas atividades sugeridas, pois incentivará o aluno na pesquisa e a praticar o senso crítico.
A enciclopédia Wikipédia, que funciona, além da pesquisa, como espaço de publicação é um projeto comunitário, uma enciclopédia livre que tem como objetivo, inserir alunos, internautas a lerem verbetes, inserir novos, corrigir ou ampliar por qualquer pessoa, tendo especialistas que verificam se o que foi inserido é correto, se não é ofensivo, etc.
O aluno se sentirá importante, se percebendo autores de uma enciclopédia de alcance mundial. Isto fará com que eles passem a gostar da leitura e da escrita e até melhorar o seu português, pois, os vocabulários serão corrigidos e verão que nem tudo que se fala, como gírias ou outras palavras sem entendimento na nossa língua, não devem ser levadas em consideração.
Outras tecnologias também são importantes, como a tecnologia digital, pois levam os alunos a possibilidade de produzirem outros meios de linguagem como a produção de vídeos e animações utilizando os programas já instalados nos computadores.
O aluno terá possibilidade de criar um vídeo e praticar tecnologia, que antes era uma coisa tão difícil, hoje se tornou possível devido ao fácil acesso.
“O que a escola deve fazer com a tecnologia? Deixar que seja um espaço de produção, de exploração, de experimentação e de colaboração para seus alunos.”
É o que esperamos da escola, que ela seja um ambiente prazeroso, que mexa com a autoestima dos seus alunos para que ele aprenda coisas novas com a utilização da tecnologia para que os alunos alcancem todos os objetivos pedagógicos.

Por que investir em conhecimentos?


 Porque investir em conhecimentos?
 Quais as competências que devem ser alcançadas pelo aluno nesse processo?


Muitas pessoas têm dificuldades de se expressar, devido ao fracasso escolar, com resultados de baixos índices de leitura e de aprendizagem.
Antes, o estudo se concluía em menos tempo, hoje o tempo do estudo é maior e o desempenho é pior. É indispensável a aprendizagem e o conhecimento para o desenvolvimento pessoal, cultural e econômico dos cidadãos. Não se consegue um emprego bem remunerado sem um diploma, sem um pré-requisito, que se adquire numa Escola, Universidade, Curso Técnico, etc. Por isto, a importância de se investir na educação, no conhecimento, na aprendizagem. O mercado de trabalho exige formação e experiência. Uma nova maneira de alfabetização se tornou necessária como:(literária, gráfica, informática, científica,etc.) Navegar na internet é uma nova maneira de alcançar a aprendizagem, pois constrói um olhar crítico de uma informação. As competências que devem ser alcançadas pelos alunos são:
 Competências para a aquisição de informação;
 Competências para a interpretação da informação;
 Competências para a análise da informação;
 Competências para a compreensão da informação;
 Competências para a comunicação da informação.

Projeto de Educação Ambiental


Projeto de Educação Ambiental Parque Cinturão Verde de Cianorte

O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL?
A Educação Ambiental é um processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.

VALORES DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o aluno a analisar criticamente o princípio antropocêntrico, que tem levado à destruição inconseqüente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso considerar que:

A natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital;

As demais espécies que existem no planeta merecem nosso respeito. Além disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a nossa sobrevivência;

É necessário planejar o uso e ocupação do solo nas áreas urbanas e rurais, considerando que é necessário ter condições dignas de moradia, trabalho, transporte e lazer, áreas destinadas à produção de alimentos e proteção dos recursos naturais.

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis.

Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no tempo e no espaço, a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua conseqüência para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.

Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive. Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.

A fundamentação teórico/prática dos projetos ocorrerá por intermédio do estudo de temas geradores que englobam palestras, oficinas e saídas a campo. Esse processo oferece subsídios aos professores para atuarem de maneira a englobar toda a comunidade escolar e do bairro na coleta de dados para resgatar a história da área para, enfim, conhecer seu meio e levantar os problemas ambientais.

Os conteúdos trabalhados serão necessários para o entendimento dos problemas e, a partir da coleta de dados, à elaboração de pequenos projetos de intervenção.

Considerando a Educação Ambiental um processo contínuo e cíclico, o método utilizado pelo Programa de Educação Ambiental para desenvolver os projetos e os cursos capacitação de professores conjuga os princípios gerais básicos da Educação Ambiental (Smith, apud Sato, 1995).



Princípios gerais da Educação Ambiental:
· Sensibilização: processo de alerta, é o primeiro passo para alcançar o pensamento sistêmico;

· Compreensão: conhecimento dos componentes e dos mecanismos que regem os sistemas naturais;

· Responsabilidade: reconhecimento do ser humano como principal protagonista;

· Competência: capacidade de avaliar e agir efetivamente no sistema;

· Cidadania: participar ativamente e resgatar direitos e promover uma nova ética capaz de conciliar o ambiente e a sociedade.

A Educação Ambiental, como componente essencial no processo de formação e educação permanente, com uma abordagem direcionada para a resolução de problemas, contribui para o envolvimento ativo do público, torna o sistema educativo mais relevante e mais realista e estabelece uma maior interdependência entre estes sistemas e o ambiente natural e social, com o objetivo de um crescente bem estar das comunidades humanas.

Se existe inúmeros problemas que dizem respeito ao ambiente, isto se devem em parte ao fato das pessoas não serem sensibilizadas para a compreensão do frágil equilíbrio da biosfera e dos problemas da gestão dos recursos naturais. Elas não estão e não foram preparadas para delimitar e resolver de um modo eficaz os problemas concretos do seu ambiente imediato, isto porque, a educação para o ambiente como abordagem didática ou pedagógica, apenas aparece nos anos 80. A partir desta data os alunos têm a possibilidade de tomarem consciência das situações que acarretam problemas no seu ambiente próximo ou para a biosfera em geral, refletindo sobre as suas causas e determinarem os meios ou as ações apropriadas na tentativa de resolvê-los.

As finalidades desta educação para o ambiente foram determinadas pela UNESCO, logo após a Conferência de Belgrado (1975) e são as seguintes:

"Formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas com ele relacionados, uma população que tenha conhecimento, competências, estado de espírito, motivações e sentido de empenhamento que lhe permitam trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais, e para impedir que eles se repitam”.

PROPOSTAS DE TRABALHO:
· Levantamento do perfil ambiental das escolas (se possui área verde, horta, separação de lixo, etc.);

· Levantamento dos projetos que estão sendo desenvolvidos nas escolas;

· Acompanhamento de projetos específicos nas escolas que serão desenvolvidos pelos professores (horta comunitária, reciclagem de lixo, bacia hidrográfica como unidade de estudo, trilhas ecológicas, plantio de árvores, recuperação de nascentes, etc...);

· Mobilização de toda a comunidade escolar para o desenvolvimento de atividades durante a Semana do Meio Ambiente, com finalidade de conscientizar a população sobre as questões ambientais;

· Realização de campanhas educativas utilizando os meios de comunicação disponíveis, imprensa falada e escrita, TV Cinturão Verde, distribuição de panfletos, folder, cartazes, a fim de informar e incentivar a população em relação à problemática ambiental;

· Promover a integração entre as organizações que trabalham nas diversas dimensões da cidadania, com o objetivo de ampliar o conhecimento e efetivar a implementação dos direitos de cidadania no cotidiano da população.

Com o intuito de levar às escolas e à comunidade o conhecimento necessário para a construção da cidadania serão envolvidos diferentes órgãos que asseguram os direitos e deveres de cada indivíduo na sociedade. Entre esses órgãos podemos citar, a Policia Militar, o Corpo de Bombeiros, a Vigilância Sanitária, IAP, etc. Serão trabalhados temas relacionados à melhoria da qualidade de vida da população, por exemplo:

· Lixo (redução, reutilização e reciclagem);

· Lixo Hospitalar (destinação);

· Água (consumo, disperdício, poluição);

· Florestas (porque preservá-las?);

· Fogo (prevenção, efeitos negativos ao meio ambiente);

· Agrotóxicos (riscos para a saúde, danos ambientais);

· Caça ilegal;

· Respeito aos animais silvestres e domésticos;

· Drogas;

· DST – Doenças sexualmente transmissíveis;

· Segurança no trânsito;

· Respeito ao próximo;

· Noções de saúde (higiene, prevenção de doenças);

· Cidadania (direitos do cidadão), etc...

Ao implementar um projeto de educação para o ambiente, estaremos facilitando aos alunos e à população uma compreensão fundamental dos problemas existentes, da presença humana no ambiente, da sua responsabilidade e do seu papel crítico como cidadãos de um país e de um planeta. Desenvolveremos assim, as competências e valores que conduzirão a repensar e avaliar de outra maneira as suas atitudes diárias e as suas conseqüências no meio ambiente em que vivem.

Como o aluno irá aprender a propósito do ambiente, os conteúdos programáticos lecionados, tornar-se-ão uma das formas de tomada de consciência, tornando-se, mais agradáveis e de maior interesse para o aluno.

Através de parcerias firmadas entre a APROMAC – Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte; Prefeitura Municipal de Cianorte; Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente – SEMMAM; Divisão do Meio Ambiente; Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMMA e Ministério Público serão desenvolvidas ações e atividades diferenciadas conforme a realidade de cada local/região.

Através de atividades e ações programadas, objetivamos promover a sensibilização da população cianortense sobre a importância e a necessidade da preservação e da conservação do Parque Cinturão Verde, visto que esta área é de fundamental importância sócio-ambiental para o município de Cianorte. Ainda a população abrangida pelo projeto receberá conhecimentos de cidadania, saúde, higiene e segurança.

Para o acompanhamento e avaliação das atividades será redigido relatório mensal, onde serão descritas todas as tarefas desenvolvidas sendo apresentado ao COMMA e a APROMAC, ficando disponível a todos para consulta

quinta-feira, 8 de julho de 2010

webquest








A webquest é uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que, dia a dia, cresce na web. Ou ainda, é uma metodologia de pesquisa orientada na web, em que quase todos os recursos utilizados são provenientes da mesma.Uma webquest é elaborada pelo professor para ser solucionada pelos alunos, reunidos em grupo,
Dê uma olhadinha no Webquest que eu e Dinizia organizamos no curso TICs de Educação.